Arquivo do mês: novembro 2009

2012? A gente nem chega até lá

Agora não se fala de outra coisa: esse tal filme 2012 e a história de que esse é o ano em que o mundo vai acabar. Falam até de previsões dos Maias, do Nostradamus e de outras evidências que mostram que o Apocalipse está chegando.

Pra começo de conversa, já disse isso aqui no site: o mundo não vai acabar. A humanidade vai acabar. O mundo vai continuar aí, rodando em volta de si mesmo e do Sol. Mas a raça humana vai pro buraco. Vai queimar no inferno. E pagar por tudo que tem feito ao planeta. E eu tenho certeza: um mundo sem gente será um mundo melhor.

Bom, mas a questão aqui é a seguinte. Por mais que as pessoas achem que tudo vai por água abaixo em 2012, eu tenho certeza que a gente nem chega até lá. Sério mesmo. Do jeito que as coisas estão indo, o mundo não vai durar mais 3 anos. Pegue um carro e se dirija até a Marginal Tietê em São Paulo. Você vai ver que, na verdade, o mundo já acabou, mas esqueceram de divulgar.

Pegue também o seu carnê do IPTU. Aqui em São Paulo, esse imposto vai aumentar cerca de 90% no ano que vem. Mas se cair uma chuvinha qualquer, sua casa vai alagar, sua rua, tudo vai alagar. E a Prefeitura não vai fazer nada. Ou seja, é o fim do mundo!

Tente passar um longo período nas grandes metrópoles do país sem ser assaltado ou sem presenciar alguma violência. Duvido que você consiga.

E, principalmente, tente assistir televisão! Mas tente mesmo! E não vale TV a Cabo. Passe pelos canais abertos, que são os que tomam a vida da maioria do povo. Seu dia já começa com a Ana Maria Braga, que parece ter saído do clipe Thriller do Michael Jackson. Depois tem as fofocas da Mama Bruschetta, as receitas da Palmirinha e a Claudete Troiano. À noite, se você quiser ver um jogo de futebol, tem que escolher entre Galvão Bueno e Luciano do Valle. Mais tarde, tem o “grande” Jô Soares, com seu ego maior que sua enorme barriga. Chegando no fim de semana, temos o Luciano Huck e toda a sua nariguda simpatia. Temos o Raul Gil, temos aquele programa chato pra cacete do Serginho Groissman e as tão aguardadas atrações dominicais. Tem pra todos os gostos: Gugu, Eliana, Silvio Santos, Faustão, Celso Portioli e muito mais. Ou seja, É O FIM DO MUNDO! É O FIM DA PICADA! É O APOCALIPSE NA TERRA!

O Mundo acabou e esqueceram de te avisar! O Mundo acabou e esqueceram de me avisar também. Mas eu já percebi. Nada disso existe. É tudo fruto da nossa imaginação. Somos apenas almas penadas queimando no inferno, enquanto achamos que somos seres vivos que vivemos num planeta azul e que a vida “é bonita, é bonita e é bonita”.

Santa inocência…

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Um Jeito Walmor de Ser Parte 2 – Bom humor é para os fracos

Nunca achei graça em dar risada.  Pra mim, bom humor não existe. Bom humor pra que? Com o perdão do trocadilho, que coisa mais sem graça.

É por isso que compartilho com vocês hoje mais uma característica da minha personalidade, para você que admira a minha pessoa e quer ser um rabugento como eu (apesar que isso é mais dom do que uma questão de prática).

Então vamos lá: pare já com sorrisinhos! Esses sorrisinhos não te levam a nada. Normalmente mostram apenas as fraquezas da sua personalidade. Mostram que você é uma pessoa fraca, descontrolada, medrosa e até mesmo desequilibrada.

E não adianta virem com piadas pra cima de mim. Podem contar a piada que for, eu não dou risada.

Olhem para o mundo ao seu redor. Além de todos os problemas que todos vocês já conhecem, temos o problema maior de todos: as outras pessoas.

Eu acho as pessoas insuportáveis. São tantos os adjetivos que eu tenho para classificar os seres humanos que não vou nem perder meu tempo em escrevê-los. Basta ler outros textos antigos aqui do meu site. Mas, enfim, é por isso que eu digo que não temos motivos para sorrir. Aposto que neste momento, ao seu lado, ou perto de você, tem alguém de que você não gosta. Alguém chato, mentiroso ou falso. Ou tudo isso ao mesmo tempo. E então eu digo: rir pra que? Cadê o motivo da felicidade? Eu não vejo motivo algum.

Portanto, prezados leitores e prezados malas que tanto me amolam. Se você quer ser um autêntico rabugento, pare com as risadas. Pare com sorrisinhos. Pratique agora mesmo a rabugisse. Não sorria para as pessoas. Mantenha a expressão sempre séria e sisuda. Você vai ver como as pessoas vão te respeitar mais, vão temer você e, principalmente, não vão querer se meter com você. Você acha que alguém vai querer trapacear ou armar alguma coisa contra uma pessoa que está sempre séria, sempre compenetrada? É claro que não! Você acha que alguém, numa loja, vai atender mal alguém que está com uma cara séria de que pode mandar tudo à merda a qualquer momento? É claro que não!

Vejam minha foto aqui nessa joça de site pra ver mais ou menos o que estou dizendo sobre expressão facial. Tente praticar. Um rabugento autêntico não movimenta músculo algum do rosto quando está ouvindo alguém falar. Nem bochechas, nem boca, nada! É a expressão perfeita! A expressão exata! A expressão dos fortes. Pois nesse mundo sujo em que vivemos, só os fortes sobrevivem. E eu sou um deles.

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Um jeito Walmor de ser – O Estilo Foda-se

Apesar desse meu estilo, sempre rabugento, sempre mal humorado, é incrível como as pessoas admiram a minha pessoa. Digo isso pelo número de malas que me param nas ruas para pedir conselhos e pelo número cada vez maior de visitas a esse site.

Mas para ser um Walmor Salgado, não basta apenas querer. É preciso levar jeito. É preciso ter a essência da rabugisse. Mas não pense que isso é impossível. De jeito nenhum. Basta começar e tentar.

Pensando nisso, vou ensinar a partir de agora algumas técnicas. Uma de cada vez. E, nesse texto de hoje, é a hora de ensinar um dos fatores mais importantes do meu jeito de ser. Estou falando do “Estilo Foda-se”. E como diriam nas promoções em programas de televisão, isso é muito fácil, é muito simples! Vamos lá então.

Por exemplo: alguém chega pra você e diz:
– Hoje é Sexta-Feira, 13!
Você responde:
– Ah, é? Foda-se!

Aí outra pessoa vem pra você e diz:
– Caramba hein, o trânsito dessa cidade está cada vez pior.
O que você responde?
– É mesmo, né? Foda-se!

O Foda-se serve pra tudo. Pras mais diversas situações. Serve pra mostrar que você está cagando mole pras superstições das pessoas (como hoje, nessa sexta-feira 13), serve pra mostrar que você não se importa com o que os outros se importam, serve pra mostrar que você não está nem aí para que os outros acham e, principalmente, pra mostrar que você também é um baita de um rabugento mal humorado.

Pratique. Tente. Quando te dizerem alguma coisa que não te interessa, responda com um foda-se. Quando falarem algo sem a menor importância, você responde: foda-se. Comece a partir de agora. Você vai ver como sua vida vai ficar muito mais leve, muito mais fácil de ser tocada.

E aí, gostou dessa minha dica? Sim? Foda-se! Ah, não gostou? Foda-se!

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Não foi dessa vez…

blecaute

Essa foi por pouco viu! Caramba! Mas não foi dessa vez.

Pois é. Estava eu no aconchego da minha biblioteca particular, lendo um livro e ensinando meu papagaio a falar mais alguns palavrões, quando, de repente BOOOM! A luz apagou! Escuridão total!

Até aí tudo bem. Imaginei que era só mais uma falta de luz momentânea. Mas dei uma olhada na janela e vi que estava tudo escuro. Os outros bairros estavam escuros. Aparentemente, a cidade de São Paulo inteira.

Peguei meu radinho de pilha que uso pra ouvir os jogos do Juventus da Mooca e ouvi a informação que o apagão não era só em São Paulo. Era também no ABC, no litoral, e até no Rio de Janeiro. Depois veio a informação que a luz também tinha acabado no Espírito Santo, em Minas Gerais e até no Paraguai!!!

Eu não tive dúvidas: aquilo não era um apagão! Era o começo do fim do mundo!

Não sei o que aconteceu. Parece que fui possuído por alguma força oculta. Perdi o controle dos meus atos e das minhas palavras. Saí pulando e gritando que nem louco por meu apartamento:

“O MUNDO ESTÁ ACABANDO! O MUNDO ESTÁ ACABANDO! CHEGOU A HORA! ATÉ QUE ENFIM!”

Minha mulher se assustou com essa minha atitude. Eu estava realmente dando um escândalo. O prédio inteiro devia estar ouvindo. Mas eu não tinha mais controle sobre mim. Era uma euforia absurda. Afinal, era o que eu sempre sonhei! O fim do mundo! Chega dessa porcaria! Esse mundo está estragado! Apodrecido! Cheio de corrupção, de violência, de ganância, de falsidade… Eu não vejo mais jeito pra esse nosso mundo. O único jeito é o mundo acabar!

Mas, de repente, tudo foi por água abaixo. A luz voltou. Realmente, era só um blecaute. Só um apagão. Nada demais. Só uma falta de energia elétrica em alguns lugares. E assim, triste e desapontado, fui dormir. Mas tudo bem. O ano de 2012 vem aí. E como os astecas já previram e Nostradamus também, não vai ter jeito. O mundo vai acabar. E, se eu ainda estiver vivo, não sei como vou controlar a emoção de vivenciar esse que será o momento mais feliz da minha vida!

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Mau humor é sinal de inteligência!

mau humor

É isso mesmo. Ser mal humorado faz bem pro cérebro. Na verdade, eu já sabia. Mas desta vez a afirmação não é minha. São estudos científicos que dizem e comprovam isso! Eu tinha razão!

Por isso, nunca mais torrem a minha paciência pedindo pra eu ser mais bem humorado! Que saco! Se você gosta de ser alegre e feliz, isso é problema seu. Eu gosto de ser um rabugento, e agora, com o respaldo da ciência, garanto que isso me torna um homem muito melhor. E tenho dito!

Se quiser ver a matéria sobre isso, clique nesse link aqui. Mas tem o texto reproduzido aí embaixo também.

Estudo diz que mau humor e tristeza afiam inteligência

As pessoas mal-humoradas possuem uma inteligência mais afiada segundo um estudo realizado por um cientista australiano e publicado na última edição da revista científica Australasian Science, informou hoje a rádio ABC.

“A tristeza e o mau humor melhoram a capacidade de julgar os outros e também aumentam a memória”, assegura o professor Joseph Forgas, da Universidade de Nova Gales do Sul, em Sydney.

“Enquanto um estado de ânimo positivo facilita a criatividade, a flexibilidade e a cooperação, o mau humor melhora a atenção e facilita um pensamento mais prudente”, explica o artigo.

“Nossa pesquisa sugere que a tristeza melhora as estratégias para processar a informação em situações difíceis”, acrescenta. Forgas ressaltou que as pessoas com um estado de ânimo mais decaído possuem maior capacidade de argumentar suas opiniões por escrito, pelo que concluiu que “não é bom estar sempre de bom humor”.

A pesquisa consistiu em uma série de experimentos nos quais se manipulava o estado de encorajamento dos participantes por meio de filmes e lembranças positivas ou negativas.

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