Arquivo do mês: dezembro 2008

Faça o Walmor feliz…

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Nesta terça senti uma coisa estranha. Fiquei preocupado. Será que deveria ir a um médico? Foi realmente muito estranho. Não sei se foi isso mesmo, mas parece… que eu senti um pouco de bom humor. Mas é claro que não era nada disso. Rapidamente me recompus e percebi o que sentia. Era apenas uma sensação de bem estar. Só isso.

O negócio é o seguinte: sou um morador de São Paulo e, depois que passa toda essa loucura de Natal, a cidade fica completamente vazia!!! É incrível. A cidade realmente esvazia. Menos gente, menos trânsito, menos barulho, menos pessoas, ou seja, muito melhor!! Aí a primeira coisa que a gente pensa: “bem que poderia ser sempre assim”. Já pensou como seria bom? Mas eu sei que é por pouco tempo. Apenas alguns dias. Mas, de qualquer forma, concluo que passado o martírio natalino, chegamos na melhor semana do ano pra quem mora nessa cidade. Esses dias de cidade vazia entre o Natal e o Ano Novo são realmente muito bons.

Aí então pego o jornal pra ler. E vejo as fotos das pessoas nas praias. O que é isso? Milhares e milhares de pessoas se acotovelando por um espaço na areia. E o trânsito que essas pessoas pegaram na estrada. E o trânsito pra se locomover no litoral? E as filas pra tudo? No mercado, nas padarias, nos banheiros. Em todos os lugares. Fila, muvuca, confusão, barulho. Como é possível? A pessoa passa o ano inteiro no maior caos, cheio de gente, de trânsito, de barulho, de tudo, e quando chega a hora do relax, todo mundo se locomove para o mesmo lugar e passa pelas mesmas coisas de novo. E depois dizem que o louco sou eu!

Pois então eu tenho uma idéia. Por que todos vocês, que amam praia, sol e calor não me fazem um grande favor? Já que gostam tanto daí, por que não ficam por aí? É isso mesmo. Não voltem mais. Fiquem aí na praia e não me encham o saco. Façam esse favor. Deixem a cidade mais vazia e a minha vida muito melhor. E quanto aos poucos que ficarem aqui em São Paulo, eu dou um conselho: vão embora daqui vocês também. Será que é possível? Está feito então o apelo. E lançada oficialmente a campanha:

“Faça o Walmor feliz, vá embora já daqui”!

E tenho dito.

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“E Deus deu a vida… Pra cada um cuidar da sua…”

Eu nunca achei graça nesses adesivos enormes com frases que muita gente costuma colar no vidro de trás dos carros… Aqueles do tipo: “Nóis Capota Mais Num Bréka”… Que desperdício de dinheiro… E tem aqueles adesivos com o nome da criança que é transportada no banco de trás: “Cuidado, Caio a Bordo”. Alguém perguntou? Enfim, são muitos tipos, já vi vários, e achei todos ridículos… Até o dia em que vi um que finalmente gostei. Era o adesivo com a frase que dá título a esse post: “E Deus deu a vida pra cada um cuidar da sua”.

Realmente. Por que cargas d’água as pessoas insistem em querer cuidar da minha vida? Pô, eu não me preocupo com a vida de ninguém. Eu quero mais é que todo mundo se exploda… Mas não… As pessoas insistem em cuidar da minha vida.

Tem dia em que quero sair com o meu terno preferido. Um terno xadrez, muito elegante. É só eu pisar na calçada que os comentários começam: “Olha o Seu Walmor hein!! Tem compromisso importante hoje hein!”… É só eu caprichar um pouco mais no meu topete, com um pouco de gomex, que já escuto os comentários: “Olha o Seu Walmor!! Vai aonde todo produzido desse jeito?”

Todo produzido?? Eu só pus um pouco de gel no cabelo!! Que saco!! Não posso vestir nada um pouco diferente ou me pentear um pouco melhor que já ouço um monte de comentários. Por que as pessoas precisam cuidar tanto da vida dos outros?? Por que as pessoas precisam cuidar tanto da minha vida?? Pra acabar com essa amolação, criei um método que vou compartilhar agora com vocês:

O Método Walmor de respostas ríspidas para comentários imbecis”.

Aí vão alguns exemplos:

Quando aquele amigo mala vem com essa de:
“Nossa, olha a roupa dele!!”
Você responde:
“Pois é. Paguei uma grana. Não dá pra sair por aí sujão que nem você.”

Quando a pessoa diz:
“Nossa, como você engordou”
Você responde:
“Pois é, algum problema? Tá te incomodando?”.

Quando a pessoa diz:
“Nossa, você ta ficando careca?”
Você responde:
“To perdendo cabelo de tanto aturar gente mala que nem você”

Quando a pessoa diz:
“Você tá nervoso?? Que cara é essa?”
Você responde:
“É a única que eu tenho. Algum problema?”

E por aí vai. Se você precisar de alguma resposta pra dar pra esses malas que insistem em cuidar da nossa vida, pode me procurar. Terei o maior prazer em te ajudar a ser grosseiro e se livrar dessas pessoas. Se bem que se você tem esse tipo de problema, na boa, isso é problema seu. Conforme está escrito naquele sábio adesivo: “Deus deu a vida pra cada um cuidar da sua”. Amém!

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Eu odeio o Natal

Olá. Aqui quem escreve é a esposa do Walmor. Hoje é Natal e ele disse que não vai sair debaixo do edredom por nada. Só pra ir no banheiro. Aí ele pediu, com as palavras dele, pra eu “atualizar aquela joça de blog”. Eu perguntei o que era pra escrever e ele disse assim: “Coloca no título: Eu odeio o Natal”. Eu perguntei o que mais era pra pôr. E ele disse: “Mais nada. Não tenho nada a declarar”. Então é isso.

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O Pesadelo não acabou

Como isso pode acontecer? Não pode ser verdade. E eu que achava que não tinha mais nada pra reclamar sobre essa época do ano. Será que eu deveria virar um urso e hibernar por 6 meses?

Desde o final da semana passada já notei o retorno de um famoso evento dos finais de ano: as confraternizações de firma. Aquela galera enorme se reunindo em churrascarias, aquele clima de oba-oba, amigo secreto, todo mundo bebendo bastante. Um bando de badernistas. Mas enfim, normal, como sempre. Desde que essas churrascarias e essas pessoas estejam longe de mim, não vejo problema. Mas meu pesadelo aconteceu nesta noite de terça, antevéspera de Natal.

Bem perto da minha casa, acreditem, existe uma churrascaria. Bem tranqüila, não tem muito movimento, é sossegada. Mas eis que vou chegando em casa e, já de longe, noto uma grande concentração de gente. Percebo que ocorre ali uma dessas confraternizações. Mas esse pessoal… Esse pessoal estava bem animado. O barulho era alto. Realmente alto. E, na hora em que cheguei, estava rolando um karaokê. Não pode ser. Isso é tortura demais pra mim. Mas o pior ainda estava por vir. Já não bastavam os cantores desafinados e o pessoal animado cantando junto. No auge da alegria coletiva, ouço começar a tocar um grupo de pagode. O povo foi a loucura. Eeeee!!!! Quanta alegria. Aquele pagode se estendeu por algumas horas. E eu, tentando não ouvir aquela balbúrdia. Tentava não ouvir e pensava no que eu poderia fazer. Tacar uma bomba? Não, nem tenho como fazer isso. Chamar a polícia? Não tenho saco pra ligar no 190. E pensava com meus botões: “Mas hoje ainda é dia 23 de dezembro. O fim do ano não é só daqui a uma semana?”

Enfim. Pensei que talvez isso pudesse ser alguma penitência que eu tenho que pagar em vida. Algum castigo. Como de costume, tranquei-me em minha biblioteca, peguei meu saco de pistaches, e, neste dia, coloquei um disco do Nat King Cole no volume bem alto. Os graves que saiam do pagodão ainda chegavam na minha casa, mas consegui fugir um pouco daquela encheção. Durante as músicas, voltei a viajar na imaginação. Afinal, por que eu não posso mesmo ser igual um urso e hibernar por alguns meses? Seria uma boa idéia.

Acho que vou começar a praticar. O problema é escolher que época do ano eu ia querer evitar e passar dormindo. Natal? Ano Novo? Carnaval? Dia dos Pais? Dia das Mães? Dia das Crianças? Não é possível. Odeio todas. Qual será a solução? Será que eu devo morrer?

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Minha foto, gosto musical e o infeliz natal

Apenas alguns assuntos pra compartilhar com vocês:

1) Finalmente consegui colocar uma foto minha no site. É só clicar no meu perfil, na parte superior desta página, e conferir. Como já disse antes, foi a última vez em que deixei alguém me fotografar, faz uns 30 anos. Na verdade fui obrigado. Era pra fazer o crachá num jornal que trabalhei.

2) Não critique a música que eu ouço!!!! Aos fins de semana, costumo tirar meu Karmann-Ghia da garagem, para dar umas voltas. Neste sábado, fui pegar minha esposa no serviço e ela perguntou se eu poderia dar uma carona para uma amiga dela, pois estava chovendo muito. Elas entraram no carro e eu ouvia naquele momento uma fita cassete que gravei há muitos anos e com muito carinho. Uma fita com a seleção das minhas preferidas de Agnaldo Rayol. Coisa fina. A mulher entrou no carro e aparentemente não gostava do cantor. A conversa foi assim:

– Nossa! Agnaldo Rayol? Como você consegue gostar disso?
– Desce do carro.
– O que? – respondeu a mulher, meio sem entender.
– Eu disse pra você descer do carro.
– Como assim?
– Que parte da frase você não conseguiu entender? Vou repetir bem devagar pra ver se você entende: desce…. do….. carro.
– Você tá brincando, né? – disse a mulher.
– Não, eu tô falando sério. Você entra no meu carro, critica a música que eu gosto e me pergunta por que? Porque você é uma toupeira que agora vai andar na chuva só pra aprender a não falar o que não deve.

E foi assim mesmo. A mulher desceu do carro e saiu andando a pé na chuva. Não tive a menor dó. Isso é pra aprender. Tenho o meu gosto e não quero ser incomodado com a sua opinião sobre as coisas que gosto. Guarde sua opinião. É melhor pra você.

3) E só mais uma coisa: o pesadelo continua. O Natal está chegando!!

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Tortura nunca mais!

Tudo começou devido ao vício. Sim. Já sou um tiozinho e, como todos os mortais, tenho meus vícios. Um deles: o pistache. Não vivo sem pistache, da mesma forma que meu papagaio não vive sem semente de abóbora. Passamos o domingo inteiro na minha biblioteca curtindo nossos prazeres. Ouço meus LPs de Noel Rosa e Noite Ilustrada e como meus pistaches, enquanto o Alberto (o papagaio) chacoalha a cabeça e come suas sementes. Mas voltando ao início do post, tudo começou devido ao vício.

Meu pistache acabou. Minha primeira alternativa é sempre comprar pela internet, pra não precisar sair de casa. Entrei no site do supermercado do Abílio Diniz mas não fui bem sucedido. Pelo horário da compra, só iriam entregar no dia seguinte, e eu não podia esperar. Eu pensei, pensei, avaliei, relutei, mas não teve jeito: eu fui ao supermercado!

O movimento era enorme. Pessoas com listas com nomes de crianças conferindo se já compraram presentes pra todas elas. Que absurdo! Muita gente, pra todos os lados. Comprando brinquedos, comprando panetones, comprando nozes e frutas cristalizadas. Um tumulto. E eu só queria o meu pistache. Mas não foi essa muvuca natalina que me incomodou. A tortura veio lá de cima. Dos altos falantes. O que eu tanto temia: o cd de músicas natalinas. Tocava aquela música: “Então é natal…”. E aí tocava outra. Aí tocava um cover do George Harrison (uma heresia fazer isso com o melhor integrantes dos Beatles), tocava um outro cover de What A Wonderful World, mais uns dois temas de natal…. e começava tudo de novo!! O cd voltava pro início e começavam as mesmas músicas. Devido ao tamanho da fila, passei pela tortura de ouvir umas 3 ou 4 vezes as mesmas músicas. Que sofrimento. Como são irritantes. Me deu vontade de procurar a sala de controle e sair quebrando tudo. Não imaginei que uma ida ao mercado seria uma tortura tão grande.

Já citei aqui no blog várias coisas que me irritam no natal. Mas cheguei à conclusão que a pior coisa do natal são mesmo as músicas natalinas. Você concorda comigo? Isso é muito ruim. Ruim de doer. De doer no coração. De doer no cérebro e na alma. Já decidi. Jamais sairei de casa de novo pra algum centro de compras em época de natal. Mesmo se o vício me mandar. Serei forte e resistirei. A não ser que vocês me ajudem. Alguém sabe se já inventaram um tampão de ouvido que realmente funciona?

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Rede social?

O Brasil ama esse negócio de rede social. Essa coisa de amigos virtuais. Como assim? Amigos virtuais. Todo mundo que te conhece. Ou que conhece alguém que te conhece. Pedindo pra você adicioná-los como amigos? Centenas deles? Tô fora.

O Orkut é uma mania tão grande que até minha mãe conhece. E olha que ela já é bem velhinha e ainda não aprendeu nem a usar o controle remoto da televisão. Mas a danada chega pra mim e fala: “você viu no iogurt, que a Maria já tem dois filhos?”. Pois é, nem ela resiste a não fuçar a vida dos outros nessa tal rede social.

Mas eu consegui passar ileso por essa… Walmor Salgado no Orkut? De jeito nenhum. Me falaram que todo mundo se encontra lá. Que as pessoas acham outras pessoas que não viam há anos, há décadas!! Não! Tô fora… Era só o que me faltava! Todo mundo encontra todo mundo? E eu lá no meio? Não!! Por favor! Não!! Não quero ninguém me encontrando. Pessoas me deixando recados esperando que eu responda… Parentes me desejando feliz aniversário. Comunidades onde pessoas com gostos em comum se juntam. Não! Isso não pode ser verdade. Como alguém criou algo tão pavoroso? Se o inferno existe mesmo, eu imagino que ele deve ser tipo o Orkut…

E você, meu ilustre leitor. Vai me dizer que você está no Orkut? É claro que não, né?

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Martelada neles!!

Não adianta. Eu já sou um rabugento por natureza, mas é só eu sair pelas ruas ou ter contato com outras pessoas que o mau humor já aflora a minha pele… São pequenas coisas, coisinhas que me deixam literalmente puto da cara… Na minha opinião, certas atitudes da nossa vida cotidiana deveriam ser consideradas crimes e a punição: martelada nos dedos!!! Enumero a partir de agora alguns exemplos do que quero dizer:

Motoqueiros que estouram escapamentos – %$¨#&#!!! Eles me dão um susto da porra!! Porque esses imbecis têm essa idéia e fazem isso? Ficam ligando e desligando a moto em movimento pra dar aqueles pipocos bem altos, que parecem tiros… São uns babacas!! Acho que não sou o único que leva sustos… Acho que deveria haver uma fiscalização maior para autuar esses imbecis… Estourou escapamento, uma martelada na ponta de um ou dois dedos… Estourou escapamento dentro de túnel, uma martelada bem no meio da mão… Com a palma da mão virada pra baixo… Pra toda vez que o cara acelerar a moto, lembrar do castigo… Se deixarem, posso me candidatar a ser o martelador oficial.

Jovens com o som do carro no talo – Também… Acho que mereciam umas marteladas na ponta dos dedos… Por que cargas d’água essas pessoas precisam ouvir o som tão alto? Você só escuta uns graves que doem no ouvido… Não dá nem pra entender o que está tocando… As janelas da minha casa até tremem… Punição: som alto demais – uma martelada… Se a música for um funk carioca, que agora está na moda em São Paulo – duas marteladas…. E se o cara tiver néon em volta do carro, martelada no meio da mão… Sem dó!!

Pessoas que te empurram pra entrar no trem – Idem. Se só empurrou, uma martelada… Se te encochou, uma martelada no meio da mão… E aqueles que tentam caber num espaço que não existe, depois que todo mundo já entrou no trem… Aí vem o mala e força todo mundo pra frente, na maior cara de pau… Se bem que esses filhos da puta mereciam mesmo era uma martelada na boca, pra quebrar todos os dentes da frente.

E por aí vai… Ainda vou enumerar mais exemplos… Mas enfim, acho difícil essa lei surgir… A lei da punição com martelada.. Com ela, acho que o mundo seria bem melhor… Mas como é improvável que isso venha acontecer, acho que já sei o que fazer… A partir de hoje, quando sair de casa, levarei na minha velha maleta de couro, um lindo e reluzente martelo!

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Como lidar com as outras pessoas

Todos nós sabemos que lidar com as outras pessoas é uma tarefa complicada. Por isso, o melhor a fazer é não lidar com as pessoas. Evite o contato. Seja rabugento! Faça as pessoas te evitarem. É muito melhor.

Como por exemplo com aqueles malas sem alça que tocam campainha na sua casa no domingo de manhã. Eles mesmos. Os Testemunhas de Jeová…. Se eu fosse o Urtigão, das histórias em quadrinhos, sacava minha espingarda de sal e saía tacando fogo no rabo deles. Como pode? Tocar campainha na casa de uma pessoa num domingo de manhã? Isso devia ser crime hediondo… E muitos deles são insistentes. Tocam várias vezes. Mas eles não ganham de mim. Podem tocar quantas vezes quiserem, eu não vou me levantar da minha poltrona pra atender. Nunca! Jamais! Saiam felizes de eu não tacar uns copos de vidro em vocês.

E aqueles que vêm oferecer assinatura pra um plano de teatro na cidade? Em São Paulo tem isso. Uma carteirinha pra você assistir um monte de peças em cartaz. Os caras ficam entrando na sua frente na rua e oferecendo a assinatura: “Gosta de teatro, senhor?”.. Não venham falar comigo!! Que saco!! Não chega perto!!. Teatro é bom, mas só de pensar em sentar perto de outras pessoas, pegar fila e tudo mais já me faz desistir de qualquer possibilidade de ver uma peça. Coloquem no youtube e eu vejo, combinado?

Às vezes paro pra tomar um café com leite na padaria. Muitas vezes, acontece de colar algum mala do meu lado. Puxa algum papo. É, são eles. Os bêbados de balcão. Que saco. Chegam contando uma história pessoal qualquer que não te interessa nem um pouco. Impregnam. Ficam falando perto da sua cara. Não dá. Estragou meu café da manhã. Termino logo o café e vou embora. Puto da cara. Minha primeira vontade é de dar logo uma bofetada no pé da orelha. Mas não é muito bom sair arrumando briga por aí. Então se alguém souber um jeito melhor de se livrar desses malas, me avise. Eu sempre digo. Quando se trata da arte de evitar os malas, aprender nunca é demais.

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Perguntas, perguntas…

Se você anda de mau humor, uma boa saída pra acabar com isso pode ser a prática de dar respostas sinceras para perguntas ou comentários imbecis… Mais ou menos como naquela sessão da saudosa revista Mad… Pratique. Faz um bem danado.

Um leitor do site chegou pra mim esses dias e disse: “Nossa Walmor… Li uns posts no site que são, tipo assim, muito você”.  Eu respondi na lata: “É claro! Inclusive, quem escreve esses textos, que são ‘muito eu’, sou eu mesmo”. Tenha a santa paciência. Se sou eu que escrevo, como a pessoa vai me dizer que os textos têm a minha cara. Isso é lógico.

Que nem quando você corta o cabelo, e todo mundo chega e fala:  “Nossa, cortou o cabelo?” Dá vontade de dizer: “Não, foi minha cabeça que aumentou de tamanho”. Ou quando você chega em algum lugar e a pessoa diz: “Já chegou?”. Eu respondo: “Não. Eu acho que você está sonhando”.

E quando você acorda e outra pessoa diz: “Já acordou?”. Normalmente, eu me calo. Prefiro não responder essa pra não ser grosseiro.

Em geral, prefiro que não me perguntem nada. Até hoje, me recuso a usar relógio de pulso simplesmente porque as pessoas ficam te parando na rua pra perguntar as horas. Pra evitar essa encheção, prefiro não usar relógio.

Tente dar essas respostas sinceras. Seu dia será muito melhor.

Ah, e se me perguntam porque sou assim, uma pessoa tão rabugenta, essa eu faço questão de responder. Quer saber por que eu sou assim? Porque sim.

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Um pouco mais sobre Walmor Salgado

Com o sucesso desse blog, muita gente quer saber mais sobre a personalidade de Walmor Salgado. Sobre quem é este peculiar rabugento que todo dia (menos de fim-de-semana) escreve algo aqui nesta página. Pois bem. Em breve colocarei uma foto minha neste site. O problema é que a última vez em que deixei me fotografarem foi nos anos 60, pois fui obrigado pra poder trabalhar no jornal Tribuna de Taquarituba, no interior do estado de São Paulo. Enfim, pra falar um pouco mais de mim, resolvi parodiar meu velho amigo Angeli (um ilustre rabugento) e fazer uma lista de algumas coisas que gosto e outras que não gosto. Mas isso é só o começo. Depois tem mais!

Não gosto
Gente
Pessoas
Seres-Humanos

Gosto
Paçoquinha de Amendoim

Não Gosto
Aglomerações
Multidões
Muvucas

Gosto
Cauby Peixoto

Não Gosto
Frio
Calor
Chuva

Gosto
Aquela música do Pelé: “ABC, ABC, Toda Criança Tem que Ler e Escrever…”

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Guia Prático de como lidar com um flanelinha

Existe coisa pior que um flanelinha, um guardador de carros? Já começa que o cara é um puta de um folgado que fica te cobrando por uma coisa que é de graça:  parar o carro na rua. Eu evito…  Fujo deles como o diabo foge da cruz.. Mas se o contato for inevitável, seguem algumas dicas do Walmor:

1) Se o flanelinha simplesmente diz: “posso olhar o carro, chefia?”. Você responde: “Pode”… Quando você voltar e ele pedir dinheiro, você fala que não tem. O cara vai falar que tinha perguntado se podia olhar e você disse que sim. Aí é só confirmar na maior cara de pau: “você perguntou se podia olhar, eu falei que sim. Ninguém aqui falou de dinheiro”. E vá embora rindo a toa e sem pagar.

2) Se o cara pede pagamento adiantado. – Diga que vai pagar na volta. Quando você voltar, entre no carro fingindo que está pondo a mão no bolso pra pegar o dinheiro. Ligue o carro e saia a milhão. Ele não vai correr atrás de você, pode acreditar.

3) Quando parar o carro, diga que vai pagar na volta. Quando voltar, diga que pagou na chegada. Alguém tem prova que você está mentindo?

4) Passe uma nota falsa. De preferência, passe-a enroladinha, pra ele nao perceber na hora. Essa é uma das minhas preferidas!!

E a melhor de todas!!!!!

5) Quando um flanelinha aparecer na sua frente, simplesmente atropele-o. Esse nunca mais vai encher o saco!!

Diário de Um Rabugento. O melhor guia de auto-ajuda da internet.

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Ei, você aí, me dá um dinheiro aí…

Como eu detesto essa época do ano… E, já não bastava todas essas imbecilidades natalinas que tenho citado aqui no blog, ainda tem uma outra que me revolta, me deixa puto da cara, muito, muito mesmo… É a famosa “caixinha de natal”…

É aquela coisa: o guardador de carros vem com a maior cara de pau com uma folha de papel e pede pra você assinar, dizendo que é a tal da caixinha de natal… Aí os garis do lixo tocam na sua casa, e vêm com a mesma história… Aí vem o porteiro do seu prédio também…Todo mundo quer caixinha de natal!!  Imagina quanto dinheiro vai embora da sua carteira se você for dar caixinha de natal pra todo mundo.

Já faz alguns anos que passei a adotar uma tática… Passei a pedir a caixinha de natal também… Mas só pra quem vem me pedir… Então o gari chega, me pede a caixinha de natal e eu peço pra ele também… É isso mesmo… O cara chega com aquele papo:

“Aí patrão, vamos colaborar com a caixinha de natal?”
No que eu já respondo na lata:
“Opa, que bom que você apareceu. Queria te pedir a minha caixinha de natal também”
“Como assim, chefia?”
“Como assim o que? Por que eu não posso querer caixinha de natal também?”Você não quer que eu te dê dinheiro? Eu quero que você me dê dinheiro também. É uma troca. Espírito de Natal. Todo mundo sendo caridoso com todo mundo”.

É claro que nenhuma dessas pessoas me deu algum trocado alguma vez. Toda vez o assunto se encerra. A pessoa fala um “deixa pra lá” e vai embora. Eu não ganho um centavo, mas acabo não dando caixinha alguma de Natal. Mais uma vez eu digo: era só o que faltava. Walmor Salgado sair dando dinheiro pros outros. E ainda mais por causa do Natal. E você? Vai continuar sendo bonzinho até quando? Faça com eu. Seja um rabugento você também.

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Eu não quero a segunda opção

Apesar da minha ojeriza pelo contato com outros seres humanos, neste fim-de-semana fui a uma lanchonete… Chegando lá, sentei-me numa mesa e pedi uma coca-cola em lata… Foi o suficiente pra eu me irritar… Pedi a coca  e o garçom respondeu: A cocaem lata é 2,50 e por 3 reais você leva uma de 600 ml. “Eu pedi a coca em lata, então eu quero uma coca em lata”!! Será difícil de entender?

Naquela lanchonete famosa do M gigante é a mesma coisa. Você pede um regrigerante e uma porção de fritas e eles vêm com aquele papo: “Por mais um real você troca o refrigerante e as fritas médios pelo grande. Não gostaria de trocar?”. Não, eu não gostaria de trocar. Se eu pedi o médio, eu quero médio!!

E naquela outra que tem o milkshake de ovomaltine, é a mesma coisa: “Por mais 50 centavos você terá cobertura extra. Não gostaria de trocar?”. Não, eu não gostaria de trocar!!

Que saco! Que porra! Nessas horas eu penso em virar definitivamente um ermitão, me isolar da sociedade e não sair da minha casa no alto da montanha mais pra nada… Esses vendedores tentam te convencer que pela diferença de preço, compensa trocar para a opção maior. Mas a questão é a seguinte: você ia gastar 2 reais e então acaba gastando 3… O que eles te oferecem, na verdade, é a opção de gastar mais dinheiro. É muito simples. Por isso, quando eu peço uma coisa nesses lugares, eu quero o que eu pedi… Eu não quero a segunda opção!!

E eu recomendo a vocês, balconistas de lanchonetes que torram minha paciência: não me ofereçam a segunda opção. Minha primeira opção é pedir com educação. A segunda opção pode ser a violência. Já pulei por cima de alguns balcões pra socar esses malas. E, apesar da minha idade, não vou pensar duas vezes em fazer isso de novo

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